sexta-feira, 11 de abril de 2014

O ser humano.

O ser humano busca no orgulho da raiz de sua existência, a chave para a sua permanência. todos buscam uma identidade, um fundamento que guarde com segurança o meio onde vive. Para onde iremos, é realmente necessário saber de onde viemos?

Se em registros, não sabemos o nome de nossos pais, tanto a real origem de cada um. Acobertados pela mágoa e o rancor, pisamos no próximo, tentando nos exaltar, evidenciando sim o que somos, desigualando o outro, ao invés de nos elevarmos. A natureza destrutiva do homem é irmã da criadora. São movidas pela energia das entranhas fortemente observada pelo ímpeto da raiva. Raiva para o bem ou raiva para o mal.

A maestria sobre os sentimentos, e as palavras que em nosso seio convivem, passam como os verdadeiros anjos e demônios da consciência. E quem é este demônio? Quem é este anjo? você observa e descobre que não é alguém de fora, ou alguma alma gêmea dentro de você, a não ser você mesmo.

 Dr. Joshua Henkel

12/04/2014

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Liberdade de expressão/informação versus Biografia e a honra/íntimidade/privacidade

O direito a privacidade e a liberdade de expressão estão em colisão neste caso concreto. Imaginar uma figura pública sendo escandalizada, por biógrafos de quinta categoria, depois de manchar para sempre um nome, não me parece uma questão
mais racional ao decidir se vamos ter biografias e preservar a liberdade de expressão/informação.


E a honra tipificada no Código Penal? Ferindo e expondo amplamente a dignidade humana?



Entender a biografia do ponto de vista da liberdade de expressão é semelhante a ideia do "estupra, mas não mata" proferida então,

de modo muito infeliz, pelo Sr.Paulo Maluf. A partir do momento que uma pessoa expõe informações de uma pessoa relativas a sua vida particular/íntima/privada, estamos discutindo a garantia e amparo do judiciário sobre a ameaça ou lesão a direitos, que serão definidos em breve após exarado o conteúdo biográfico.


Aliás, este pensamento liberal pautado na dicotomia de Estado Democrático vinculado a liberdade de expressão versus

regimes absolutórios e censura é de tamanho erroneo, senão tendencioso. Aqui se visa proteger o particular
defronte aos demais particulares na sociedade e em contrapartida com a consequênte e grave opinião pública; e não o particular contra o Estado, como era.


Não é prudente, portanto, imaginar uma responsabilidade sem um pré-condicionamento por parte do biografado.



Dr. Joshua Henkel



23/11/2013